15 de julho de 2010

Pão de mandioca e linhaça

Olá!

Costumo utilizar muitas vezes esta receita porque é rápida, fácil e fica bem seja para o pequeno almoço, para o lanche ou ceia. É pão!!!
Ora bem, esta é uma receita adulteradíssima da minha parte, visto eu ser uma inventora total e com isto quero eu dizer que esta receita previamente era o famossissímo brasileiro pão de queijo. Mas como o queijo tem lactose, passou a ser sem queijo e chamava-se "Pão de queijo, sem queijo... =/ " lol... Mas mesmo assim...continha ovos que eu não podia comer. Então, passou a chamar-se "Pão de queijo, sem queijo e sem ovos". Mas os ovos eram imprescindiveis pois não ficava tão boa a massa...então descobri como substituir os ovos nesta receita, e como fazer a massa ficar mais esponjosa, já que não contém glúten. Outras alterações no que diz respeito ao óleo e ao leite foram feitas, para o mais saudável e melhor ao paladar.

Então, vejamos as propriedades da mandioca:


"Carboidrato por excelência, fonte de vitaminas e sais minerais. A propósito: o amido transforma-se em açúcar. Mas isso não significa que seja indiferente consumir mandioca ou açúcar de cana, pois a absorção da mandioca é mais lenta. Já no açúcar, a queima é rápida demais, por isso, ele é melhor aproveitado pelo organismo, sendo que a energia excedente acaba se acumulando nos tecidos adiposos sob a forma de gordura. Para quem está acima do peso é bom não abusar, pois esta raiz é rica em calorias. A mandioca porém, não é só amido, É boa também em vitaminas e sais minerais. Para começar, nela encontramos vitamina C e niacina, do complexo B. Uma é a guardiã dos tecidos e vasos sangüíneos, protetora do corpo contra infecções, além de favorecer a absorção do ferro. A outra atua no metabolismo dos aminoácidos, gorduras e carboidratos, influenciando ainda a quebra da glicose para produção de energia celular. As mandiocas de polpa amarelada apresentam vantagem adicional: bons teores de betacaroteno, que é transformado pelo organismo em retinol ou vitamina A, essencial à visão, pele e mucosas. Quanto aos sais minerais, a mandioca oferece cálcio, fósforo e ferro. O cálcio é fundamental aos ossos, dentes e coagulação do sangue (aí recebe ajuda do fósforo, que também combate a fadiga mental).
O ferro é indispensável ao trabalho da hemoglobina, e levar oxigênio a todos os tecidos do organismo. "

Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071015145630AAUji0g

E da linhaça:

É considerada como um alimento funcional, ou seja, que contém, além de seus nutrientes básicos (carboidratos, proteínas, gorduras e fibras),elementos que podem diminuir o risco de algumas doenças pois seu uso contínuo pode proporcionar aumento da defesa orgânica e redução do ritmo de envelhecimento celular.

Na composição da semente de linhaça estão presentes proteínas, fibras alimentares e ácidos graxos poliinsaturados (Ômega 3 e Ômega 6), que lhe conferem a propriedade de alimento funcional. A semente de linhaça é a mais rica fonte de Ômega 3 existente na natureza.

Os investigadores do INSTITUTO CIENTÍFICO PARA ESTADO DA LINHAÇA DO CANADÁ e dos Estados Unidos, têm enfocado sua atenção no rol desta semente na prevenção e cura de numerosas doenças degenerativas.

Muitos estudos estão sendo desenvolvidos para confirmar os benefícios do consumo regular da semente de linhaça. Alguns desses estudos afirmam que a linhaça poderia ajudar a baixar os níveis de colesterol, pois é rica em fibras solúveis. Também esta sendo estudada outras funções e tem benefícios como:

-- Rejuvenescedor
-- Baixa de peso
-- Auxilia no combate a anemia
-- Auxilia no combate ao câncer: de mama, de próstata, de colon, de pulmão, etc...
-- Auxiliar no combate à acne.
-- Auxiliar no equilíbrio hormonal, amenizando distúrbios causados pela TPM e menopausa;
-- Auxiliar na diminuição do risco de aterosclerose;
-- Auxiliar no controle da Diabetes (da glicemia)
(O consumo regular de linhaça favorece o controle dos níveis de açúcar no sangue.
Esta é uma excelente notícia para os insulina dependentes.)
-- Vitalidade Física
-- Sistema Digestivo
-- Sistema Nervoso
-- Doenças Inflamatórias
--Retenção de Líquidos
-- Sistema Imunológico
-- Sistema Cardiovascular
-- Funcionamento Intestinal
-- Para o auxílio na redução de colesterol ruim, dos sintomas de TPM, menopausa
-- Para combater a agressividade e a obesidade
-- Condições da Pele e do Cabelo

Além disso, é a maior fonte alimentar de lignanas, compostos fitoquímicos parecidos com o estrogênio, que teriam propriedades anti-cancerígenas, principalmente em relação ao câncer de mama e cólon. Ainda contém vitaminas B1, B2, C, E e Caroteno e minerais como ferro, zinco, alguma quantidade de potássio, magnésio, fósforo e cálcio.

A semente de linhaça moída trás mais benefícios nutricionais que a semente inteira, que possui uma casca dura, difícil de digerir. Portanto, uma forma fácil quebrar as sementes é passá-la em um processador ou liquidificador na tecla pulsar, para que não vire pó. Depois, guarde-a em refrigerador, e deixe fora da luz. Desta forma, a utilização será ainda melhor.
As sementes podem ser utilizadas em iogurtes, saladas, sucos, vitaminas, misturada à cereais, massas de pães e bolos e em todos os outros alimentos. Também pode substituir o óleo ou gordura utilizada em uma receita. Por exemplo, se uma receita pedir 1/3 xícara (chá) de óleo, use 1colher (sopa) de semente de linhaça moída, em substituição.

Vitalidade Física:
Um dos mais notáveis indicativos de melhora devido ao consumo de linhaça é o incremento progressivo na vitalidade e na energia.
A linhaça aumenta o coeficiente metabólico e a eficácia na produção de energia celular. Os músculos se recuperam da fadiga do exercício.

Baixa de Peso:
A linhaça moída é excelente para baixa de peso, pois elimina o colesterol em forma rápida .
Ajuda a controlar a obesidade e a sensação desnecessária de apetite, por conter grandes quantidades de fibra dietética, tem cinco vezes mais fibra que a aveia. Se você deseja baixar de peso, tome uma colher a mais pelas tardes.

Combate ao Cancer:
de mama, de próstata, de colon, de pulmão, etc...
A semente de linhaça contém 27 componentes anti-cancerígenos , um deles é ; a LIGNINA.
A semente de linhaça contém 100 vezes mais Lignina que os melhores grãos integrais.Nenhum outro vegetal conhecido até agora iguala essas propriedades. Protege e evita a formação de tumores. Só no câncer se recomenda combinar semente de linhaça moída com queijo cottage baixo em calorias. (etc.)

Fonte: http://www.segs.com.br/linhaca.htm


Ingredientes:

500gr de polvilho azedo- amido de mandioca (o doce não fica bem neste pão)
320ml de leite de soja
100gr de manteiga de soja
70gr de linhaça moída
70gr de farinha de mandioca (farinha de pau)
sal a gosto


Preparação:

Ligar o forno a 180º, untar o tabuleiro ou forma com manteiga, as formas de silicone não precisam de ser untadas. Polvilhar com farinha de mandioca o fundo. Num recipiente deitar o polvilho azedo, a linhaça e a farinha de mandioca, misturar com colher de pau (a asae aqui não entra e se entrasse levava com ela). Reservar. Num recipiente para ir ao microondas juntar o leite, a manteiga e o sal leva-se ao microondas até ferver. Junta-se este liquido ás farinhas devagar, até encorpar bem (é preciso ter força para mexer bem a farinha que fica dura), no final tem de ficar uma massa que dê para moldar tipo plasticina, mas ligeiramente mais mole, desde que não se desfaça. Por exemplo, quando se molda uma bola ela não amolacha. (lol)
Untar as mãos com manteiga, fazer bolinhas pequenas, tipo 5 cm de diâmetro, e não esquecer de as separar no tabuleiro pois elas vão crescer! Com um palito de espetadas fazer uns furos no topo das bolinhas de forma a que cozam bem por dentro.
Leva-se ao forno já quente, por 30 min no andar de baixo, para que comecem a cozer em baixo. Após 15 min muda-se para o andar de cima para cozer em cima. Após o tempo de cozedura, desligar o forno, abrir a porta do forno mas nunca retirar para fora abruptamente, pois os pães são muito sensiveis e abatem logo. Deixar esfriar no forno, mas ir vigiando para não queimarem. Quando achar que pode tirar, é só barrar com manteiga e comer. São irresistiveis especialmente quando não abatem... =)

Dica nº1: utilizar a linhaça moída para substituir os ovos no ligamento da farinha.
Dica nº 2: A farinha de pau dá consistência ao pão, de forma a que este não fica oco por dentro como é o comum no pão de queijo sem o queijo.
Dica nº3: Se o pão for feito com óleo em vez de manteiga fica muito gorduroso e enjoativo. Utilize uma manteiga ou margarina vegetal de baixo valor calórico.

Com a aprovação do Garth na fotografia que diz que: "Este pão é Bom bom bom e de chorar por mais"

=)

See Ya'

A Doença Celíaca





O que é a doença celíaca?
O que é o glúten?
A doença celíaca é frequente?
A doença celíaca afecta mais os homens ou as mulheres?
A doença celíaca é hereditária?
Quais são os sintomas característicos da doença celíaca?
Como se manifesta habitualmente a doença celíaca nas crianças?
Porque é que se desaconselha a administração de papas com glúten antes dos 6 meses de idade?
Como se diagnostica a doença celíaca?
Uma vez que a biópsia intestinal é um método invasivo para o doente, não se pode iniciar o tratamento com base na suspeita clínica ou na positividade das análises, apenas para ver se as queixas desaparecem?
Como se faz o rastreio da doença celíaca e a quem deve ser feito?
Quais são as complicações da doença celíaca?
Qual é o tratamento da doença celíaca?
A dieta sem glúten só está indicada aos doentes com sintomas?
Quais são os alimentos permitidos e a evitar na dieta sem glúten?

O que é a doença celíaca?
A doença celíaca é uma doença crónica do intestino que surge em pessoas com predisposição genética para desenvolver a doença quando ingerem alimentos contendo glúten. A ingestão do glúten vai provocar alterações típicas no intestino que impedem a absorção normal dos nutrientes, e é característico da doença o desaparecimento dessas lesões quando se faz uma dieta isenta de glúten.

O que é o glúten?
O glúten é uma proteína que existe na composição de alguns cereais (trigo, centeio, cevada e aveia). O arroz e o milho não possuem glúten. O glúten funciona como um factor de agressão para o intestino em pessoas geneticamente predispostas, causando um achatamento da mucosa intestinal com atrofia das vilosidades intestinais e diminuição da sua capacidade de absorção (em condições normais as vilosidades do intestino delgado são o principal local onde os nutrientes necessários ao organismo são absorvidos).

A doença celíaca é frequente?
"A doença celíaca foi considerada durante muito tempo uma doença rara porque o número de casos diagnosticados na população era baixo.
Actualmente, com a melhoria dos métodos de diagnóstico e o conhecimento de que há diferentes formas de apresentação da doença, com um leque de sintomas variável, sabe-se que na população adulta cerca de 1 em cada 300 indivíduos pode estar afectado pela doença."

A doença celíaca afecta mais os homens ou as mulheres?
Embora o número de casos sintomáticos seja mais elevado no sexo feminino, os estudos epidemiológicos em que se faz o rastreio da doença na população independentemente da presença de sintomas, mostram que a doença celíaca atinge de igual modo os dois sexos.

A doença celíaca é hereditária?
Sim, a doença celíaca é uma doença genética embora se desconheça ainda a sua forma de transmissão. A probabilidade de aparecimento da doença em familiares de primeiro grau de um doente celíaco é de cerca de 10%.

Quais são os sintomas característicos da doença celíaca?
"Sendo a doença celíaca uma doença em que há uma diminuição da capacidade de absorção de nutrientes no intestino, os seus sintomas são comuns a outras doenças causadoras de má absorção intestinal.
Os sintomas típicos no adulto são a diarreia crónica (aumento da frequência diária das dejecções com diminuição da consistência das fezes), a
esteatorreia (fezes com um teor aumentado de gordura, volumosas, com cor clara e brilhante, mal cheirosas e moles) e a perda de peso (resultante de uma inadequada absorção de nutrientes).
O quadro clínico na criança tem algumas características próprias.
Actualmente sabe-se que na maioria dos adultos com doença celíaca não tratada apresenta formas atípicas, com queixas transitórias e sintomas extra intestinais nem sempre associados à sua verdadeira causa.
Assim, além da diarreia e esteatorreia que podem ser pouco aparentes e intermitentes, pode haver obstipação (prisão de ventre) alternando com diarreia, cólicas abdominais e distensão do abdómen (barriga inchada), dores ósseas e cãibras por perda de cálcio, magnésio e potássio,
edema(inchaço) das extremidades dos membros, tremores, formigueiros e diminuição da sensibilidade das mãos e dos pés, alterações do ciclo menstrual, pele seca, unhas quebradiças, aftas, etc. A perda de peso, característica da forma clássica, pode não estar presente nas formas atípicas."

Como se manifesta habitualmente a doença celíaca nas crianças?
"Os sintomas da doença celíaca podem aparecer em qualquer altura após a introdução de alimentos com glúten na dieta. O seu aparecimento nas crianças é mais frequente nos dois primeiros anos de vida mas a doença pode manter-se assintomática até à idade adulta.
Os sintomas mais frequentes na criança pequena são a diarreia crónica,
irritabilidade, os vómitos, o atraso de crescimento e o aumento de peso insuficiente. À observação temos uma criança de baixa estatura, emagrecida, com o abdómen distendido, pele seca e pálida, olheiras e semblante triste. As suas fezes são ricas em gordura (que não é absorvida), brilhantes, mal cheirosas, volumosas e pouco consistentes.
A introdução da dieta sem glúten (após confirmação do diagnóstico) leva a uma rápida modificação do aspecto das fezes, aumento de peso, com melhoria do
estado geral e do humor."

Porque é que se desaconselha a administração de papas com glúten antes dos 6 meses de idade?
Sabendo-se que algumas crianças são susceptíveis à acção do glúten e poderão desenvolver quadros graves de diarreia alguns meses após a sua introdução na alimentação, procura-se com esta medida «atrasar» essa eventualidade para um pouco mais tarde, numa idade em que as consequências de uma diarreia arrastada não sejam tão graves como sucede nos primeiros meses de vida. A introdução do glúten deve fazer-se a partir dos seis meses porque se a protelarmos muito mais poderemos originar quadros tardios, que são mais atípicos e de diagnóstico difícil.

Como se diagnostica a doença celíaca?
"O diagnóstico da forma clássica de doença celíaca, particularmente nas crianças, faz-se com base no quadro clínico típico (atraso de crescimento, perda de peso, distensão abdominal, diarreia crónica). Perante estes sintomas o médico pede análises ao sangue e às fezes que confirmam a existência de má absorção e pode pesquisar a existência de anticorpos no sangue característicos da doença celíaca.
Se estes exames forem positivos a probabilidade de se tratar de uma doença celíaca é elevada mas o diagnóstico necessita sempre de ser confirmado através de biópsia ao intestino para identificação das lesões intestinais típicas da doença (achatamento da mucosa do intestino). Para um diagnóstico correcto a biópsia do intestino tem de ser repetida seis a nove meses após o início da dieta sem glúten, para constatar a melhoria das lesões da mucosa intestinal, como é característico desta doença; se as alterações da mucosa não tiverem melhorado com uma dieta sem glúten não estamos perante uma doença celíaca."

Uma vez que a biópsia intestinal é um método invasivo para o doente, não se pode iniciar o tratamento com base na suspeita clínica ou na positividade das análises, apenas para ver se as queixas desaparecem?
"Não, é incorrecto iniciar uma dieta isenta de glúten sem confirmar previamente o diagnóstico de doença celíaca, uma vez que este diagnóstico implica alterações profundas dos hábitos alimentares que devem ser mantidas para o resto da vida.
É fundamental que a primeira biópsia seja realizada antes de retirar o glúten da alimentação para poder detectar as lesões típicas da doença e confirmar a sua melhoria depois do tratamento."

Como se faz o rastreio da doença celíaca e a quem deve ser feito?
"Actualmente o rastreio da doença celíaca faz-se através da pesquisa de anticorpos específicos no sangue, que podem sugerir a existência da doença mesmo na ausência de sintomas. Estes testes não substituem a biópsia do intestino na confirmação do diagnóstico.
O rastreio deve ser feito nas situações em que há um risco potencial de existência da doença, como nos familiares em primeiro grau de doentes celíacos, nos indivíduos que sofrem de doenças auto imunes (
diabetes, tiroidite auto imune, hepatite auto imune, etc.), na anemia arrastada por perda de ferro sem causa aparente, na síndrome do cólon irritável, na síndrome de Down (mongolismo ou trisomia 21), etc.
A confirmação por biópsia intestinal deve ser proposta se o rastreio for positivo.
A população geral é considerada de baixo risco, pelo que o rastreio sistemático de grupos populacionais é apenas realizado em estudos epidemiológicos."

Quais são as complicações da doença celíaca?
"As complicações que surgem na doença celíaca estão associadas a uma exposição prolongada ao glúten, quer resulte de um diagnóstico tardio, quer pelo incumprimento da dieta.
Entre as complicações possíveis as mais graves são o aumento da probabilidade de ocorrência de doenças malignas (
linfoma, carcinoma do esófago ou do intestino) e o hipoesplenismo (atrofia do baço com a consequente diminuição das defesas contra certas infecções graves).
Quando o diagnóstico de doença celíaca é precoce e a dieta rigorosa as complicações são extremamente raras (a mortalidade dos doentes cujo diagnóstico foi feito na infância e cumprem a dieta isenta de glúten é idêntica à da população geral)."

Qual é o tratamento da doença celíaca?
"O tratamento de base da doença celíaca é a dieta sem glúten, tão rigorosa quanto possível, e mantida durante toda a vida.
Numa dieta sem glúten devem ser excluídos todos os alimentos que contém trigo, cevada, aveia e centeio. Os únicos cereais permitidos são o milho e o arroz.
Para que a dieta seja rigorosa o doente deve analisar sempre a composição dos alimentos, particularmente os de confecção industrial. Deve ainda ter presente que alguns medicamentos têm na sua composição excipientes que contêm glúten.
Para ajudar os doentes a identificar os alimentos comercializados que estão isentos de glúten a Associação de Doentes Celíacos fornece listas actualizadas destes alimentos.
Na
fase inicial do tratamento, se a desnutrição for importante, alguns doentes necessitam de suplementos de vitaminas e minerais.
Embora seja raro, nas formas mais graves da doença poderá haver necessidade de instituir tratamentos complementares da dieta."

A dieta sem glúten só está indicada aos doentes com sintomas?
"Não. A dieta sem glúten deve ser feita por todas as pessoas a quem foi diagnosticada a doença, mesmo se a forma de apresentação é atí
pica ou silenciosa (sem sintomas).
A necessidade de tratamento dos doentes assintomáticos baseia-se na existência de alterações inflamatórias mesmo quando não há sintomas, com aumento do risco das complicações malignas nas formas latentes ou silenciosas."

Quais são os alimentos permitidos e a evitar na dieta sem glúten?
"Alimentos permitidos:
- peixe, carne, aves;
- ovos, leite, iogurtes;
- arroz, batata, frutos e verduras frescas em geral;
- cereais de milho e arroz;
- pão de milho e outros pães, bolos, bolachas e biscoitos confeccionados com farinha sem glúten, à venda nas casas de produtos dietéticos.

Alimentos a evitar:
- todos os derivados do trigo, centeio, cevada e aveia;
- pão, bolos, biscoitos, doces de pastelaria, tostas e bolachas;
- cereais de pequeno almoço contendo trigo;
- papas para bebés com excepção das de milho e arroz;
- massas e pão ralado;
- sopas de pacote, espessantes para molhos, cubos de caldo, caril em pó, mostarda, molhos, refeições pré confeccionadas;

- chocolate, gelados, pudins, alguns queijos."
No entanto, a doença celíaca nem sempre é bem diagnosticada, sendo diagnosticada outra doença com os mesmos sintomas ou parecidos, ou não diagnosticada, pura e simplesmente por muitas vezes não ser acompanhada por sintomas, o que leva posteriormente a um quadro patológico muito mais grave e muitas vezes irreversível. Sabemos que cada organismo é único e por isso responde de forma diferente aos mais diversos estímulos do ambiente, portanto, não é pelo facto de não se ter sintomas que não se tem a doença.
A dieta para celíacos é cara e não se encontra em todos os supermercados, dificultando a vida a muita gente que vive com este problema. Hoje já é possível deduzir no irs a alimentação sem glúten, desde que acompanhada de comprovativo médico da doença, o que já não é nada mau.

See Ya'